domingo, 20 de dezembro de 2009

Quando a vontade dos outros não é a nossa

Mas essa nossa vontade envolve a vontade dos outros.
Eu explico:
Aqui há tempos um quase amigo (defino como quase amigo as pessoas com quem tenho algum tipo de relacionamento, por norma, no campo profissional, que não são meros colegas de profissão mas também não são 100% da categoria amigo), contra argumentou comigo - numa conversa que estávamos a ter sobre as (des)vantagens dos relacionamentos institucionais ou institucionalizados - como o casamento ou o viver junto -versus as relações de namorados: ou seja, cada um na sua casa, na sua vida, em que os encontros acontecem quando se quer, por que se quer e não porque há o "compromisso".
A minha onda, claro está é esta ultima. Já a do J. (e porque esta conversa ocorreu a escassos dias do dia seu casamento) era a primeira, como era de esperar. O tal contra argumento foi muito simples: "pois LB, isso é tudo muito giro, mas o que acontece quando tu queres e ele não quer, quando o tempo em que tu queres não é o tempo que ele quer?"
Eu desvalorizei e nem sequer contrapus argumentação nenhuma.
Mas bateu. E ficou por cá a mossa.
E lembrei-me disto hoje ainda mais do que nos últimos 3 meses e 18 dias, depois de te ler, KT.
É que também sinto essa pressa de viver, com essa definição que lhe dás.
Mas a minha pressa não e a pressa da outra pessoa.

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