quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Auto estima


Pois a conversa (longa) ontem com a KT levou-me a estas reflexões. A auto estima ou a falta dela. As nossas auto percepções. Do nosso valor, do nosso carácter, do nosso aspecto.
E como, por vezes, topamos com pessoas que, aos nossos olhos, têm tudo para ter a auto estima nos píncaros, mas, aos seus olhos, falta-lhes qualquer coisa. Que as deixa insatisfeitas, inseguras, em suma, com défice de auto estima. A imagem que o espelho nos devolve não é a imagem que os outros retêm de nós.
E daí a pensar que o que procuramos numa relação, muita vezes mascarado de amor, carinho, amizade, empatia, similitude é, antes de tudo o mais (mas nunca assumido), um polidor de auto estima.
O que me leva a pensar que as relações não duram por isso mesmo. Ou mesmo que durem, eventualmente, acabam sempre por dar com a placa end of the way.
Porque só quando estivermos bem connosco, de bem com a nossa auto estima, poderemos estar bem com os outros. Quando deixarmos de depositar nos outros o trabalho de cultivar a nossa auto estima.
E isto é, quanto a mim, algo impossível de realizar: nem nunca ninguém serve de polidor ad eterno à nossa auto estima, nem nunca conseguimos um estado de auto estima sempre e para sempre em alta.
Os únicos seres com que nem sequer coloco esta questão são os meus minis. Daí o amor incondicional. Único. Verdadeiro. Para sempre.

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