terça-feira, 8 de junho de 2010

Dialogos Passados (08-06-09)

LB: Digam-me: há necessidade do mal estar que sinto?
KT: Acho que já interpretaste e analisaste...e também já disseste porque te sentes mal! Estás insegura, a passar alturas de mudanças profundas e precisas de algo, de alguém que também não está bem...e a indiferença é um sentimento muito mau(...) mas, uma coisa é certa, a força de dar a volta está apenas em ti...e isso não te esqueças nunca.(...)
LX: (...) e é normal que não te sintas bem: estás carente e sentes-te em baixo por isso. A pessoa de quem gostas não está bem e sentes-te em baixo. E a pessoa de quem gostas está à deriva e longe de ti...e já vão 3 razões. so far...so good, minha irmã. Por enquanto...do not fear. Mas com muita, muita, muita calma...com esperança mas sem expectativas. É que, repara...ele não está a fazer de ti um porto de abrigo/uma bóia de salvação para a dor dele...e isso é importante. A nossa dor resolvemo-la sozinhos. No dia em que te sentires um porto de abrigo ou que eleseja um porto de abrigo é tempo de...dar espaço. (...) O truque é este: "o outro não pode ser 1 bóia de salvação na tempestade dos afectos..." Tem de ser..."eu gosto apesar de" e não " eu gosto se" ou eu gosto porque". Não vem para nós para suprir uma carência e sim porque...faz parte de nós. E só quando essa carência se resolve dentro de nós...deixamos de a procurar na pessoa. E olhamos para ela pelo que é e não pelo que precisamos que ela seja. É por isso que funciona a prazo. Quando assim não é...mais vale dar tempo e espaço. Arrumar a casa e as ideias. E de cabeça arrumada então conhecer o outro de quem se gosta...não é abdicar. É adiar para não perder. (...) Não faço ideia de quantas relações pós divórcio acabam por este motivo mas sei que são muitas, a maior parte. Mas também sei... porque os conheço...que nem todos os casos têm de ser assim e que para isso tem de haver constante diálogo, sinceridade, franqueza...e porque não dizê-lo honestidade dos afectos.

1 comentário:

  1. Ai... tanta sapiência para os outros... tanta sapiência... passado um ano... ai... é uma sensação tão estranha ao ler isto!

    KT

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