sábado, 15 de maio de 2010

Não chega

Sou adulta. E mãe. A conjugação deste duplo estatuto gera responsabilidades e a necessidade de definir prioridades. Respeitadas as responsabilidades, cumpridas as prioridades, então, sim, pode vir o meu bem estar e prazer. Feito o que devo fazer e o que tenho que fazer, então posso fazer o que quero e quando posso.
No meu percurso de vida pesa-me a consciência de um querer, um querer muito muito muito: ser mãe. E depois descobrir que não basta querer; é preciso saber. Mais: não há segunda oportunidade, não há delete, não há start over again.
Os meus filhos são a minha responsabilidade, o topo das minhas prioridades. Só não quero que sejam o meu sacrificio. Não me dou bem com sacrificios.
Amo os meus filhos. O unico amor eterno que conheço. Mas o amor não chega.

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